FGTS: como sacar após a demissão
Foi demitido e está se perguntando o que fazer com seu FGTS? Você não está sozinho! Neste momento desafiador, saber como acessar seu fundo pode fazer toda a diferença. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um recurso importante que pode ajudar você a se reestruturar financeiramente. Vamos explorar juntos os passos para sacar o FGTS após a demissão, quem tem direito, os documentos necessários e muitas outras informações úteis que deixarão você mais preparado para essa situação.
O que é o FGTS?
O FGTS é um benefício instituído pelo governo para proteger o trabalhador que é demitido sem justa causa. A cada mês, o empregador deposita 8% do salário do funcionário em uma conta vinculada na Caixa Econômica Federal. Esse recurso fica guardado e pode ser sacado em certas situações, sendo que a demissão sem justa causa é uma das principais formas de acesso.
O FGTS não é apenas um fundo de reserva. Para muitos trabalhadores, esses valores representam uma rede de segurança em tempos de crise, seja em uma demissão ou em imprevistos na vida. É fundamental entender como esse recurso funciona, especialmente no momento de precisar dele.
Quem tem direito a sacar o FGTS após a demissão?
Se você foi demitido sem justa causa, é importante saber que não apenas o saldo do seu FGTS pode ser sacado, mas você também tem direito a uma multa de 40% sobre o total que a empresa depositou durante o seu período de trabalho. Essa quantidade pode ser uma aliviadora, especialmente após perder uma fonte de renda.
Por outro lado, existem algumas restrições. Se você pediu demissão, não pode sacar imediatamente o FGTS. Da mesma forma, quem é demitido por justa causa ou sai em acordo com a empresa também enfrenta limitações. Nesse último caso, é possível retirar apenas até 80% do saldo.
Como sacar o FGTS após a demissão
Agora que você sabe que tem direito ao FGTS, vamos ao que interessa: como sacar esse recurso? O processo é relativamente simples, mas requer atenção a alguns detalhes. Confira o passo a passo:
Verifique se o depósito foi feito corretamente
Antes de mais nada, é fundamental checar se a empresa realmente fez todos os depósitos do FGTS. Você pode fazer isso pelo aplicativo FGTS, disponível para Android e iOS. Essa verificação te dá uma segurança adicional antes de iniciar o processo de saque.
Aguarde a liberação do saque
Após sua demissão, a empresa tem até 10 dias corridos para comunicar o desligamento à Caixa e fazer o pagamento das verbas rescisórias. Esse comunicado é vital para liberar o saque do FGTS. Portanto, fique de olho nessa comunicação!
Faça o saque do FGTS
Existem três formas principais para retirar o FGTS:
- Pelo aplicativo FGTS: Essa é a maneira mais prática! Você apenas precisa seguir as instruções no app e solicitar a transferência do valor para uma conta bancária de sua preferência.
- Na agência da Caixa: Se preferir, você pode ir até uma agência da Caixa e sacar o dinheiro presencialmente. Leve seus documentos, que falaremos mais adiante.
- Autoatendimento e Lotéricas: Para valores menores (até R$ 3 mil), é possível sacar utilizando o Cartão Cidadão e a senha cadastrada em caixas eletrônicos ou em lotéricas.
Documentos necessários para sacar o FGTS
Antes de sair para o saque, é bom estar preparado. Aqui está uma lista dos documentos que você precisará ter em mãos:
- Um documento oficial com foto (como RG, CNH ou carteira de trabalho);
- A carteira de trabalho com a baixa do contrato;
- O termo de rescisão do contrato de trabalho, que é o comprovante da demissão sem justa causa;
- Um comprovante de conta bancária, caso deseje transferir pelo aplicativo;
- O Cartão Cidadão, se for sacar em caixa eletrônico ou lotérica.
Organize todos esses documentos com antecedência para evitar complicações na hora do saque.
Prazo para saque do FGTS
Após o registro da demissão no sistema, o prazo para a liberação do saque é de até 5 dias úteis. O valor estará disponível por um período de até 90 dias. Caso você não realize o saque dentro desse prazo, será necessário solicitar uma nova liberação do valor. Portanto, não perca tempo e fique atento a isso!
Outros tipos de saque do FGTS
É importante lembrar que existem outras situações em que você pode sacar o FGTS além da demissão sem justa causa. Algumas delas incluem:
- Aposentadoria;
- Compra da casa própria;
- Doenças graves (como câncer e HIV);
- Falecimento do titular (para dependentes);
- Saque-aniversário (que é uma opção de saque parcial e anual mediante adesão).
Essas alternativas podem ser muito úteis em situações emergenciais ou quando você planeja um investimento de longo prazo, como a compra da casa própria.
Dicas para usar bem o valor do FGTS
Uma vez que você receba esse montante, é importante saber como utilizá-lo da melhor forma. Aqui vão algumas dicas:
- Quite dívidas com juros altos, como cartões de crédito ou cheque especial. A economia nos juros pode ser significativa.
- Se ainda não possui uma reserva de emergência, use o FGTS para montá-la. Isso te dará maior segurança em casos de imprevistos.
- Considere investir em cursos ou capacitação profissional, isso pode abrir novas portas no mercado de trabalho.
- Evite consumir sem necessidade, priorize manter suas contas em dia.
FAQ – Dúvidas frequentes sobre o saque do FGTS
Quem pede demissão tem direito ao FGTS? Sim, mas o saldo ficará retido e só poderá ser sacado em circunstâncias específicas, como a compra da casa própria ou aposentadoria.
Como saber se o valor do FGTS está correto? Utilize o aplicativo FGTS da Caixa para consultar extratos e valores. Comparar com a carteira de trabalho é uma boa prática.
Posso sacar o FGTS e continuar trabalhando? Somente em situações específicas, como o saque-aniversário, que permite retirar uma parte do saldo anualmente.
Quem sai em acordo com a empresa pode sacar o FGTS? Sim, mas apenas até 80% do saldo disponível. Os outros 20% ficam bloqueados.
Qual o prazo para sacar o FGTS após a demissão? O prazo para a liberação do saque é de até 5 dias úteis após a demissão registrada no sistema.
O que eu devo fazer se não sacá-lo dentro do prazo? O valor retorna a um estado bloqueado, e será necessário pedir uma nova liberação para realizar o saque.
Conclusão: fique de olho nos seus direitos
Saber como sacar o FGTS após a demissão é uma habilidade essencial, especialmente em tempos incertos. O FGTS é um direito importante para trabalhadores formalizados, e pode ser um grande aliado na reorganização da vida financeira após um desligamento do trabalho.
Lembre-se sempre de verificar seus dados, reunir os documentos necessários e, principalmente, estar atento aos prazos. Ao empoderar-se de seu direito ao FGTS, você poderá não só enfrentar momentos difíceis, mas também planejar um futuro mais seguro e estável. Aproveite bem esse recurso, e não deixe que ele fique parado!
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Como editor do blog “Poupanca.net.br”, trago uma visão única sobre finanças digitais e tecnológicas, combinando minha formação em Sistemas para Internet pela Uninove com meu interesse em economia. Meu objetivo é fornecer insights e análises atualizadas sobre como a tecnologia está impactando o mundo financeiro. Junto com nossa equipe, buscamos oferecer aos leitores uma compreensão abrangente do universo das finanças.